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Gestão

8 erros da Gestão da Inovação em cooperativas

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    Gestão da inovação em cooperativas
    Crédito: Shironosov
    Romário Ferreira
    Romário Ferreira
    12 de fevereiro de 2020

    Cada vez mais, as cooperativas têm pensado em desenvolver formas inovadoras de desenvolver processos e soluções. No entanto, ainda há muitas dúvidas sobre como fazer a correta gestão da inovação em cooperativas.

    De acordo com Alexandre Carrasco este é um dos maiores erros de organizações que se propõem a pensar em inovação. “Ao inovar, temos que medir, respeitar os recursos e garantir que as etapas sejam cumpridas. Isso não precisa ser burocrático. Precisa ser organizado”, pontua.

    Ele, que é consultor organizacional nas áreas de estratégia, inovação e melhoria de processos, acredita que organizações em geral, como cooperativas, precisam incorporar a administração de riscos à gestão da inovação. “Evitar o risco não é uma opção para as organizações que pretendem inovar”, afirma.

    E, de acordo com ele, esta é uma postura ainda bastante comum entre as cooperativas. Especialmente porque, devido a uma característica inata a este tipo de organização, a hierarquia ainda é muito engessada.

    Ou seja, não são empresas que nasceram, necessariamente, inovadoras. Por isso, é importante a cooperativas com este perfil ficarem atentas às tendências de inovação.

    Pensando nestas questões, ele gravou um vídeo com os 8 principais erros da gestão da inovação em cooperativas.

    Erros da Gestão da Inovação em cooperativas

    Conforme Alexandre Carrasco pontuou no vídeo, são oito os principais erros da gestão da inovação cometidos por cooperativas.

    É importante atentar para os erros relacionados à gestão da inovação e avaliar se eles têm sido cometidos na sua cooperativa.

    Erro 1 – Considerar a inovação sem escolher a escola de futurismo adequada

    Este erro na Gestão da Inovação está relacionado às premissas que a cooperativa adota para o seu sistema de inovação. De acordo com Carrasco, há dois modelos de gestão da inovação. Um deles é o modelo indutivo. Ou seja, voltados às organizações que já nasceram com o mindset digital. Este não é o caso das cooperativas, conforme pontua Carrasco.

    Isso significa que as cooperativas precisam se transformar. “Nesse processo, precisam atacar paradigmas, o que é possivelmente o mais difícil para uma organização”, avalia  Carrasco.

    Por outro lado, há o modelo das chamadas escolas dedutivas. Este tipo de organização precisa antes entender o que será atacado no processo de gestão da inovação. A partir deste entendimento é que as organizações promovem mudanças do comando e do controle. Isso leva, consequentemente, a mais autonomia, fluidez e resultados no processo.

    Erro 2 – Falta de alinhamento entre estratégia e inovação

    Não saber os motivos pelo qual se pretende ter um processo de inovação é um dos principais motivos do insucesso. É o que afirma Carrasco. Para ele, esta é uma das principais causas do insucesso na inovação.

    “A organização promove hackatons e faz parcerias com startups sem saber o que quer com isso”, diz. Este tipo de ação desconexa não traz resultados positivos. Aliás, é até mesmo difícil avaliar quais são os resultados. Pior do que isso, “a organização acaba se queimando no processo com a cadeia de inovação”, alerta Carrasco.

    Por isso, o ideal é adotar processos simples, rápidos e ágeis, sempre buscando envolver colaboradores, parceiros e promovendo comunicação adequada.

    Erro 3 – Dificuldade em reconhecer capacidades internas

    Talvez seja um efeito decorrente da noção equivocada de que inovação demanda criatividade acima da média. No entanto, é certo que muitas organizações têm dificuldade de reconhecer talentos internos no processo de gestão da inovação. Assim, acabam desperdiçando talentos e oportunidades.

    Um dos motivos para que isso aconteça, explica Carrasco, é que as cooperativas tratam a inovação como um apêndice. Ou seja, como algo desconectado da operação e de quem se espera soluções mirabolantes. “Com isso, essas organizações deixam de aproveitar as maravilhas que o processo de gestão da inovação pode trazer para a organização”, conta.

    Por isso, a recomendação é conhecer as pessoas, permitir diversidade e explorar as melhores habilidades individuais. Isso, salienta Carrasco, é crucial para implementar e obter resultados com inovação. “O ideal é extrair capacidade dos colaboradores e colocar a serviço da inovação”, ilustra ele.

    Erro 4 – Aversão a riscos

    Para boa parte dos investimentos realizados pelas organizações é possível calcular a Taxa de Retorno e, assim, ter alguma previsibilidade. No entanto, o investimento em inovação é diferente. Afinal, nem sempre é possível fazer análise prévia dos resultados da inovação, conforme pontua Carrasco.

    Especialmente quando a inovação busca atacar questões sistêmicas e estruturais. Ou seja, por meio de processos que demoram a amadurecer e mostrar resultados.

    Dessa maneira, durante a gestão da inovação é importante que o erro seja visto como aprendizado e que a experimentação seja valorizada. “É preciso medir e aprender, mas evitar o risco não é uma opção para organizações que pretendem inovar”, salienta o especialista em inovação.

    Erro 5 – Não valorizar erros

    É importante aceitar que o erro faz parte do processo de inovação. E que o erro decorre da experimentação. Então, para Carrasco, acertar, errar, medir e refazer são ações inerentes ao processo de gestão da inovação. É preciso incluir a valorização de erros na cultura da cooperativa.

    Logo, a existência de processos extremamente burocráticos leva à perda da agilidade e, consequentemente, de recursos valiosos para a inovação. “É importante valorizar as ideais, pois todo mundo têm ideias inovadoras”, explica. “Ao envolver as pessoas nessas ideias, tudo age a favor do processo de inovação”, completa.

    Mais do que isso, o envolvimento da liderança facilita o processo e todo o sistema se beneficia disso. Como consequência, a aversão ao risco é mitigada e, com isso, o processo tende a fluir de forma mais natural. “A organização precisa de processos de gestão de pessoas que valorizem comportamentos inovadores”, recomenda Carrasco.

    Erro 6 – Reduzir o papel do líder na inovação

    Há algum tempo, inovação era associada a cientistas que estudavam temas específicos muito a fundo. O gerente de P&D de uma organização era, portanto, extremamente técnico, um especialista em pesquisa. No entanto, há alguns anos um novo estilo de líder começou a aparecer. Atualmente, a liderança se associa ao profissional que destrava pontos e atua como um facilitador para que as coisas aconteçam.

    Além disso, esse profissional líder em gestão da inovação começou a colocar a inovação no negócio. Ou seja, a alinhar a inovação à estratégia, trazendo ao negócio uma percepção diferente da inovação.

    Agora, podemos afirmar que as grandes inovações não têm só produtos como principal elemento. Elas trazem clareza à estratégia e se voltam à geração de resultados.

    Erro 7 – Estruturas organizacionais inadequadas

    Originalmente, as estruturas organizacionais foram criadas para o comando. Isso levou à otimização na gestão e à possibilidade de criar produtos exponenciais, escaláveis. Entretanto, hoje os produtos e serviços são muito mais customizáveis. Logo, o tipo de estrutura necessária mudou.

    Para uma eficaz gestão da inovação é melhor atuar com estruturas pequenas, enxutas, com muita autonomia e capacidade. Assim, elas podem errar e se auto avaliar para se reinventarem. São estruturas muito mais eficientes para a gestão da inovação.

    “Um líder nesse ambiente é alguém que faz com que os pontos sejam conectados, liberando amarras e burocracias para o funcionamento do time”, lembra Carrasco.

    Erro 8 – Não ter processos de gestão da inovação

    Para Carrasco, é um mito pensar que inovação é sinônimo de criatividade, de criar fazer novos produtos. “Isso não faz sentido ao falar de gestão da inovação”, alerta Carrasco. Embora a criatividade seja importante para a inovação, é preciso implementar as ideias, empenhando esforço para que aconteçam.

    Isso demanda um tipo de organização específica. Ou seja, demanda gestão da inovação ativa.

    “Temos que medir, respeitar os recursos e garantir que as etapas sejam cumpridas. Isso não precisa ser burocrático. Precisa ser organizado”, compara Carrasco.

    Abrir mão de processos de gestão da inovação é, para Carrasco, possivelmente o principal erro ao implementar um processo de inovação numa cooperativa.

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    • cooperativismo
    • governança
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    Romário Ferreira
    Jornalista e especialista em marketing de conteúdo e eventos corporativos (B2B). Descobriu sua paixão pelo modelo cooperativista criando conteúdo e eventos, ao longo de mais de 4 anos, para a indústria financeira, quando teve contato direto com várias cooperativas de crédito de todo o Brasil. É cofundador da Coonecta.
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