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Inovação

Por que o olhar humano do cooperativismo pode ser a chave para a inovação

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    Lucas Toyama
    Lucas Toyama
    27 de março de 2019

    O olhar humano do cooperativismo, focado no cooperado, pode ser a chave para a inovação. Grandes corporações não-cooperativistas já descobriram isso.

    A ideia é simples: inovar começando pelas pessoas, entendendo seus problemas. E não inovar apenas para replicar uma tecnologia ou para atender alguma necessidade interna da empresa.

    O interessante é que muitas cooperativas, que têm o ser humano como ponto central de sua atuação, estão com dificuldades de inovar. O problema, em muitos casos, está na execução, em como fazer isso na prática.

    E o Design Thinking é uma abordagem poderosa para tornar o foco no ser humano o componente essencial da inovação.

    É uma abordagem, aliás, que traz exatamente as mesmas características do cooperativismo: cooperação, empatia, colaboração e experimentação.

    Portanto, é possível afirmar que Design Thinking e cooperativismo têm total relação: ambos colocam o ser humano em primeiro plano.

    Em outro post aqui na Coonecta, já mostramos por que o Design Thinking é a ferramenta ideal para a inovação no cooperativismo.

    A importância da pesquisa no Design Thinking

    Numa jornada de inovação no cooperativismo, um dos primeiros passos é se colocar no lugar do cooperado e traçar uma estratégia de acordo com o que as pessoas precisam, pensam e dizem.

    A melhor forma de enxergar pelo olhar humano é indo a campo. Sair do cooperativa para ouvir as pessoas vai te trazer as informações sobre as necessidades, sentimentos, dores e vontades do ser humano para o qual as soluções serão projetadas.

    As pessoas nem sempre falam o que pensam, nem sempre agem da forma que falam e assim por diante. Elas podem ser confusas.

    O objetivo dessa exploração é sempre entender as dores do usuário, o que funciona, o que não funciona, o que ele acha do serviço, como ele se sente com o serviço.

    Para que a experiência seja 100% completa, não adianta fazer uma simples abordagem com perguntas do tipo “o que você acha sobre isso?”. O processo vai além, muito além!

    É necessário observar o processo, se possível viver a experiência do cooperado. Sentir na pele cada fase daquela vivência.

    Para facilitar, há um processo que vai te ajudar na organização dessa etapa. É importante usar as três ferramentas principais para apuração a campo: entrevista, observação e empatia profunda.

    1. Entrevista em profundidade

    Crie um roteiro de entrevista com os seguintes tópicos: apresentação (nome, idade e profissão), impressões causadas no cooperado, principais dificuldades do cliente, sentimentos, pontos negativos/positivos e enfatizar cenários paralelos àquela situação.

    Uma grande dica é não esquecer que o roteiro é para guiar, não para engessar suas ideias.

    Durante as entrevistas, coisas novas e importantes podem aparecer e contribuir para sua pesquisa, então esteja aberto e atento.

    Outro ponto importante: escute mais do que fale. Deixe o entrevistado à vontade e com tranquilidade para se expressar, sem julgá-lo ou opinar sobre o assunto.

    2. Ferramenta de observação

    Nesta fase, você precisa analisar e anotar todas as ações relevantes do cooperado.

    Tente não interagir, observe de longe e, se possível, depois faça a entrevista com a pessoa para ter mais profundidade.

    Este momento é importante, pois vai além das palavras da pessoa. É aí que se mostra o real comportamento da sua persona.

    3. Empatia profunda

    É neste momento que você deve vivenciar na pele o processo do serviço em questão. É importante agir como vida real para conhecer por inteiro como aquilo funciona.

    Perceba tudo ao seu redor: cenários, tempos, cheiros, barulhos, incômodos e satisfações.

    Não se esqueça de focar nas necessidades, nos sentimentos, nas dúvidas, nas dificuldades dos entrevistados e dos observados.

    Nas pequenas coisas podem surgir importantes aprendizados sobre essa pessoa.

    Por fim, outra dica importante para que este processo tenha sucesso é se organizar antes de ir a campo, dividindo as tarefas entre os integrantes do time as tarefas.

    No fim de todo o procedimento, guarde todas as informações coletadas e os post-its produzidos ao longo da pesquisa. Essas informações serão fundamentais para a etapa seguinte, de redefinição.

    Considerações finais

    Nessa etapa do Design Thinking, lembre-se de:

    • ir sempre sem julgamentos, com curiosidade para saber sobre a pessoa;
    • ter a consciência de que suas impressões pessoais podem ser diferentes do outro;
    • e tentar ao máximo captar toda a vivência.

    Ah, e esteja atento, pois cada informação pode ser importante para o seu projeto.

    Ao final da pesquisa de campo, todas as informações colhidas são analisadas e começamos a identificar padrões. Esses padrões irão demonstrar problemas de forma mais geral da cooperativa, e não necessariamente a visão específica de uma pessoa entrevistada.

    Essa é apenas uma etapa do processo de Design Thinking. Para conhecer outras e saber como o Design Thinking pode ser útil para a inovação no cooperativismo, fique ligado no blog da Coonecta e se inscreva para receber novidades em seu e-mail.

    • Tags
    • Design Thinking
    • Inovação
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    Consultor especializado em Design Thinking, desenvolve treinamentos na área para grandes empresas. Como consultor de inovação, tem liderado projetos para consultorias de Design (Livework, Tellus, Kyvo, Echos) e empresas como Visa, Claro, Net, Seara e Globosat.
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