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Cooperativismo

Conheça 5 exemplos práticos de intercooperação

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    Romário Ferreira
    Romário Ferreira
    18 de julho de 2019

    Você já sabe que a intercooperação é um dos 7 Princípios do Cooperativismo, certo?

    Ao desenvolver parcerias, alianças e negócios em conjunto, a ideia é que todos saiam fortalecidos, beneficiando consequentemente os associados e a sociedade.

    Na prática, no entanto, alguns obstáculos comprometem a maior a colaboração entre as cooperativas. Podemos citar como obstáculos: culturas organizacionais distintas, medo da perda de autonomia, diferenças no modo como gestores tratam a intercooperação, entre outros.

    Mas os exemplos a seguir mostram que esses obstáculos podem ser superados quando se percebe a intercooperação como ação estratégica para o futuro dos negócios.

    São cases que deixam claro: trabalhando juntas, as cooperativas podem contribuir entre si gerando ganhos em escala, qualificação profissional, padronização de processos etc. Conheça os exemplos a seguir.

    1. Integrada e Capal unem forças para criar linha de produtos

    A aliança entre a Integrada e a Capal se deu após a percepção de que, com a intercooperação, ambas as cooperativas agroindustriais teriam maior potencial de ampliação de seus mercados.

    Com uma unidade para produção de rações instalada, a Integrada precisava ampliar sua produção e otimizar sua estrutura. Já a Capal buscava ampliar seu portfólio de produtos, em especial para atender o aquecido segmento de rações para cães.

    As duas cooperativas estruturaram, então, um acordo. Ele prevê que a Integrada fornecerá produtos para a ampliação do portfólio de rações da Capal, dando origem à linha Capal Dog.

    Iniciado em novembro de 2016, o contrato define os dispositivos da cooperação. O mais importante deles é o pagamento da Capal à Integrada de valores relacionados aos custos com matérias-primas, além das despesas decorrentes do serviço prestado.

    De lá para cá a cooperação vem possibilitando que os resultados sejam compartilhados por ambas cooperativas. A Integrada teve como principal benefício a otimização de suas máquinas. Já a Capal conquistou a oportunidade de fornecer novos produtos.

    2. Unimed Vitória e Sicoob: intercooperação no incentivo ao transporte não poluente

    A intercooperação também foi decisiva para viabilizar o Bike Vitória, programa de compartilhamento de bicicletas da Prefeitura de Vitória criado em 2016.

    Com mais de 100 mil usuários cadastrados, o projeto está atualmente em ampliação. O objetivo principal é oferecer à população capixaba um modal de transporte sustentável, saudável e não poluente.

    Para patrocinar o projeto, Unimed Vitória e Sicoob se aliaram. Nesse caso, ambas cooperativas perceberam que participar de um projeto desse tipo estava alinhado com suas estratégias de estimular a qualidade de vida e aproximar a cooperativa de seus associados e, sobretudo, da sociedade.

    Mas esse não é o único exemplo de intercooperação envolvendo a Unimed Vitória. A cooperativa também se aliou a outros seguimentos do Sistema Unimed para a criação do Espaço do Cliente.

    Com foco em um atendimento humanizado, o local reúne diferentes atendimentos em um só espaço físico e reúne equipes da operadora, os serviços da Seguros Unimed e da Unimed Federação ES.

    3. Intercooperação entre Castrolanda, Frísia e Capal permite ganho de competitividade

    A percepção de que se ganha mais com a cooperação mútua do que com a concorrência é o que levou à criação da Unium.

    Trata-se de uma aliança entre Castrolanda, Frísia e Capal e que deu origem a uma marca guarda-chuva sob as quais estão os produtos das três cooperativas paranaenses.

    Fundada com base nos princípios da intercooperação, a Unium conta atualmente com 5 mil cooperados e um faturamento conjunto de R$ 7 bilhões.

    A parceria teve início na indústria de lácteos, com a aliança entre Castrolanda e Frísia. Posteriormente, foi ampliada com a entrada da Capal e a replicação do modelo de intercooperação nas indústrias de trigo e de suínos.

    O modelo de intercooperação firmado prevê uma estrutura de governança própria, constituído de um comitê misto. Ou seja, há um grupo de gestores das três cooperativas que tomam decisões em conjunto, compartilhando estruturas de gestão financeira, tecnologia da informação e recursos humanos.

    Para as três cooperativas os principais benefícios da união são o ganho de escala, o valor agregado ao produto, a redução na concorrência e o ganho de competitividade.

    Para se ter ideia, a Unium responde pelo processamento de 3 milhões de litros de leite por dia e 120 mil toneladas de carne suína por ano.

    4. Cocamar e Unicampo: apoio mútuo para ganhos coletivos

    Você sabe que a união das cooperativas em torno de um objetivo comum tende a resultar em uma relação de ganha-ganha muito positiva.

    Um exemplo nesse sentido vem da Unicampo, que atualmente consiste na maior cooperativa de trabalho na área das ciências agrárias do país. Sua história começou há mais de 25 anos para dar assistência aos cooperados da cooperativa agroindustrial Cocamar.

    Com o passar do tempo, a Unicampo identificou possibilidades de expansão na área da terceirização das atividades ligadas ao agronegócio.

    Com isso, passou a ofertar aos associados outros serviços em novos nichos de mercado, atendendo a empresas, especialmente agroquímicas multinacionais, instituições financeiras, cooperativas, seguradoras e instituições de educação e pesquisa.

    A Cocamar apoiou esse movimento, auxiliando na estruturação física, além de compartilhar alguns funcionários, que mais tarde se tornaram colaboradores da Unicampo.

    A cooperativa agropecuária também contribuiu para a estruturação da cooperativa de trabalho oferecendo apoio na sua constituição, por exemplo, na elaboração do seu estatuto e no desenho das atividades administrativas.

    O resultado real dessa parceria foi o fortalecimento e crescimento da Unicampo e o ganho de qualidade de atendimento e prestação de serviço ao cooperado da Cocamar.

    Atualmente, a Unicampo tem 5.021 cooperados e 51 funcionários. Já a Cocamar conta com 13.922 cooperados e gera 2.482 empregos diretos.

    5. CSC do Sicoob Central Unicoob atende cooperativas singulares

    Os Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) são estruturas que permitem centralizar a execução de diversas atividades em uma única unidade.

    A implementação desses centros tem propiciado importantes reduções de custos, racionalização de processos e intensificação de controles em empresas do Brasil e do mundo.

    A Sicoob Central Unicoob, em conjunto com as cooperativas singulares, também aposta nesse modelo. A intercooperação veio justamente para fortalecer as cooperativas singulares.

    A cooperativa financeira percebeu que o ideal seria concentrar algumas atividades comuns em um único local, principalmente atividades que agregam pouco ou nenhum valor à cooperativa. Com isso, é possível liberar a ponta para pensar em atividades mais estratégicas.

    O CSC do Sicoob Unicoob atende as áreas de contabilidade, contas a pagar, administração de pessoas, conciliação financeira e cadastro e abertura de conta corrente.

    Para viabilizar sua operação, foi estabelecido um Acordo de Nível de Serviço (ANS) com as cooperativas singulares. Por esse contrato, mensalmente as atividades são apuradas e cobradas.

    O Sicoob Unicoob é formado por 19 cooperativas financeiras, 237 pontos de atendimento e mais de 2,5 mil colaboradores. Em todo o sistema, são mais de 240 mil cooperados.

    Exemplos de intercooperação – Considerações finais

    Ao longo desse artigo você teve a oportunidade de conhecer experiências práticas e inspiradoras de intercooperação entre cooperativas brasileiras.

    Esses exemplos mostram que o 6º Princípio do Cooperativismo pode render bons frutos aos que se propõem a praticá-lo no seu dia a dia. E há muitos outros exemplos de intercooperação.

    Se quiser conferir outros conteúdos como esse, fique de olho no Blog da Coonecta. Por aqui teremos sempre um conteúdo de alta relevância para as cooperativas.

    (Fonte: Paraná Cooperativo)

    • Tags
    • cooperativismo agropecuário
    • cooperativismo de crédito
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    Romário Ferreira
    Romário Ferreira
    Jornalista e especialista em marketing de conteúdo e eventos corporativos (B2B). Descobriu sua paixão pelo modelo cooperativista criando conteúdo e eventos, ao longo de mais de 4 anos, para a indústria financeira, quando teve contato direto com várias cooperativas de crédito de todo o Brasil. É cofundador da Coonecta.
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