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Cooperativismo

Cooperativas de Infraestrutura: protagonismo nacional

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    Bruno Loturco
    Bruno Loturco
    28 de janeiro de 2020

    Apenas para manter a infraestrutura que já existe atualmente no País, o Governo Federal deveria investir pelo menos 3% do PIB (Produto Interno Bruto) todos os anos. Em 2019, no entanto, este investimento foi de apenas 0,4% do PIB. Ou seja, de R$ 27,875 bilhões.

    Estudo da consultoria Oliver Wyman vai além e afirma que falta muito para que os serviços públicos brasileiros tenham um “padrão mínimo de qualidade”.

    De acordo com o documento, seria preciso investir 4% do PIB por pelo menos 25 anos para ter serviços similares a países emergentes como Índia e China.

    É neste cenário em que atuam as 135 cooperativas do ramo de infraestrutura no Brasil. Com 1 milhão de cooperados, o ramo registrou um crescimento de 6% na quantidade de pessoas mobilizadas entre 2014 e 2018.

    Organização do ramo das Cooperativas de Infraestrutura

    Cooperativas de infraestrutura existem desde 1941 com a finalidade de prover recursos essenciais para a melhoria da qualidade de vida e da capacidade produtiva das regiões onde se instalam. Assim, estas empresas fornecem serviços essenciais, como geração e distribuição de energia, telecomunicações e saneamento básico.

    Inclusive as cooperativas de infraestrutura que atuam com geração e distribuição foram responsáveis por levar eletricidade para muitas regiões remotas do País. A importância desta vertente se traduziu numa grande quantidade de incorporações por concessionárias durante a fase de reestruturação do setor elétrico nacional, em fins dos anos 1990.

    Como resultado, a quantidade de cooperativas atuando neste segmento caiu consideravelmente e hoje são apenas 69.

    Mas isso não significa que o setor perdeu sua força. Pelo contrário. Apenas em tributos e despesas com pessoal, as cooperativas de infraestrutura gastam R$ 369 milhões anualmente. O capital social total do ramo de cooperativas de infraestrutura é de R$ 219,3 milhões, com R$ 141,7 milhões de sobras do exercício.

    Não à toa, portanto, mais de 4 milhões de pessoas em 812 municípios se beneficiam da energia elétrica gerada e compartilhada por cooperativas. Vamos conhecer como o ramo das cooperativas de infraestrutura se organiza.

    Cooperativas de distribuição de energia

    Estas cooperativas são enquadradas em duas categorias:

    • Autorizadas: grupo composto por 16 cooperativas. Estas promovem o fornecimento de energia elétrica a seus associados.
    • Permissionárias e Concessionárias: com 53 cooperativas, este grupo comporta as cooperativas que atuam especificamente com distribuição de energia elétrica. Assim, são 52 permissionárias e 1 concessionária configuradas como agentes de distribuição do Setor Elétrico Brasileiro (SEB).

    Cooperativas de geração de energia

    As cooperativas dedicadas à geração se organizam em dois grupos:

    • Geração convencional: as cooperativas deste grupo atuam na produção de energia destinada à venda no mercado livre e no mercado regulado.
    • Micro e mini geração distribuída: este grupo é formado por consumidores que geram sua própria energia. Ou seja, estas cooperativas produzem energia elétrica a partir de fontes renováveis. Daí, injetam o produto nas redes de distribuição.

    Cooperativas de desenvolvimento

    Sob esta categoria se organizam as cooperativas dedicadas à fabricação e produção de itens relacionados à infraestrutura. É o caso de produtos como postes, turbinas e outros equipamentos.

    Cooperativas de telecomunicação

    Esta é a categoria destinada a cooperativas que prestam serviços de telefonia, rádio, TV e internet.

    Cooperativas de saneamento básico

    As cooperativas deste grupo são aquelas que promovem a prestação de serviços de saneamento básico a seus cooperados. É o caso de serviços como captação, tratamento e distribuição de águas, redes e tratamento de esgoto sanitário e construção de redes de fluviais.

    Cooperativas de irrigação

    Estas empresas cooperativas promovem a construção, limpeza e manutenção de canais de irrigação. Além disso, fazem a construção de pequenas obras hidráulicas e a captação e distribuição de água para a irrigação.

    Desafios e oportunidades

    Os obstáculos que se apresentam às cooperativas do ramo de infraestrutura são tão grandes quantos as oportunidades. Afinal, o País como um todo apresenta uma carência generalizada de infraestrutura. Naturalmente, o mesmo contexto se aplica às cooperativas.

    Presentes geralmente em regiões mais afastadas dos grandes centros, estas cooperativas tem dentre seus desafios principais a melhoria contínua da gestão.

    Além disso, também carecem de investimento em inovação. Logo, se veem às voltas de modernizar e diversificar seus modelos de negócio.

    Dentre as possibilidades para os próximos passos está o compartilhamento de produtos e serviços.

    No caso das cooperativas de geração e distribuição de energia, é preciso que haja investimentos conjuntos em geração e comercialização de energia. E, mais do que isso, que haja um trabalho em conjunto com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

    Com isso, espera-se que o ramo se torne cada vez mais apto a aproveitar as oportunidades. A expectativa é de que a sociedade como um todo se beneficie da atuação das cooperativas.

    Em paralelo, se faz necessária a consolidação das cooperativas nos setores econômicos onde atuam. Ou seja, a partir da elaboração de leis e normativos que considerem as especificidades do movimento cooperativo.

    Infraestrutura de plataforma

    Um dos exemplos mais emblemáticos de iniciativa que roda dentro do ambiente de cooperativismo de infraestrutura é o da CleanClic. Esta startup, nascida e acelerada dentro do Sicoob-ES, trabalha com geração compartilhada de energia renovável.

    O empreendedor Vitor Romero procurou o Sicoob para dar os primeiros passos com a iniciativa, que logo foi abrigada dentro do hub de inovação da cooperativa. Agora, a CleanClic é uma das startups da Ciclos, cooperativa criada para acelerar negócios de impacto que possam agregar valor ao Sicoob.

    Além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da infraestrutura, a CleanClic é, possivelmente, a primeira iniciativa de cooperativismo de plataforma do Brasil. Afinal, sua proposta é a de gerar valor tanto para quem produz como para quem consome a energia compartilhada.

    A CleanClic é um dos cases apresentados no Cooptech 2019, o primeiro evento sobre inovação no cooperativismo do Brasil. O evento é uma realização do Coonecta e aconteceu no dia 28 de novembro de 2019, em São Paulo.

    No Cooptech foram apresentados os principais cases de inovação em cooperativas do Brasil. Confira tudo o que rolou no Cooptech 2019! Você vai se inspirar a dar início ao projeto de inovação que vai revolucionar processos dentro da sua cooperativa! É o primeiro passo para torná-la muito mais eficiente e competitiva.

    • Tags
    • cooperativismo de infraestrutura
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    Bruno Loturco
    Jornalista especializado em comunicação e criação de conteúdo para as mais diversas mídias on e offline, com experiência em publicações técnicas e de negócios. Cada vez mais interessado e motivado pelo universo do cooperativismo, em busca de criar valor por meio da geração de conteúdo e conhecimento para a transformação digital deste tão importante segmento da economia.
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